Amor depressivo

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Anónimo

Uma depressão em consequência de um desgosto amoroso roubou o sorriso e a alegria de viver da minha filha. Depois de uma relação de alguns anos, ela continuava apaixonada como se do primeiro dia de namoro se tratasse. Estava demasiado apegada ao namorado. Eu sempre lhe disse para ir com calma, que apesar de já namorarem há muito tempo, ainda eram novos e tinham muito que viver.

Ela, impulsiva fingia que ouvia, mas não escutava. Um dia o namorado terminou com ela, alegou que já não aguentava mais, queria "aproveitar" a vida. Ela não aceitou e durante alguns meses ainda o perseguiu e fazia-lhe a vida negra. Eu chamava-a à atenção, mas de nada adiantava, estava completamente obcecada e descontrolada. Só quando o viu com outra namorada é que caiu nela e fechou-se no quarto. Deixou de ir à escola, passava os dias de pijama a vaguear por casa, recusava a visita dos amigos e tornou-se violenta comigo e com o pai. Estava a matar-se aos poucos. Os dias passavam e não reagia.

Um dia vi na televisão um caso parecido com o dela e pedi ajuda. Liguei para o centro. Ela não queria ficar, mas depois de ter conhecido os terapeutas e as várias pessoas de diferentes países que estavam lá pela mesma razão, gostou e percebeu que fazia sentido tentar o tratamento.Com o passar do tempo via a minha menina a reagir e terminado o processo tinha voltado a sorrir.

A minha menina saiu de lá uma mulher e é o meu orgulho. Obrigada pela dedicação e carinho, vão ficar no meu coração!

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