Porque com amor sabe muito melhor...
Sou viciado em sexo.
Só me apercebi desta situação há um ano e decidi procurar de imediato ajuda, porque devido a este vício ia perdendo o grande amor da minha vida.
Terminei o tratamento há alguns meses e mudei da noite para o dia. Até a minha mulher anda fascinada com o “novo marido”. Já na adolescência, era um rapaz muito activo sexualmente e o facto de ser bem parecido ajudava a arranjar facilmente parceiras para relações sexuais fortuitas.
Cheguei a estar com três mulheres na mesma noite, saltando de cama em cama, numa correria. Depressa a minha fama de mulherengo se espalhou e deixei de conseguir ter relações estáveis, porque ninguém confiava em mim. Eu, aproveitando a loucura da idade, ia curtindo com umas e com outras, mas sempre com muito cuidado, porque se havia coisa que temia era apanhar Sida ou engravidar alguma delas.
Apanhei alguns sustos, mas que se acabaram por resolver. O tempo passava e eu esgotado, comecei a recorrer à ajuda de comprimidos. Conseguia ter prazer por diversas vezes e as mulheres deliravam com o meu desempenho, porque eu tinha o cuidado de as saciar também.
Entretanto, casualmente conheci uma mulher que mexeu comigo mal a vi. Mas o que senti era diferente, não a via apenas como um objecto sexual, imaginava-me a fazer vida com ela. O certo é que a conquistei e mantive-me fiel durante os primeiros seis meses, mas depressa comecei a pular a cerca. Queria sempre mais e mais. Ela não desconfiava de nada, até porque eu fazia questão de todos os dias lhe mostrar o quanto a amava. Fomos viver juntos e casámos.
Era a minha primeira relação a sério e a verdade é que a amava muito. Mesmo assim não me controlava e depois de um ano de casamento, ela que, já há algum tempo andava desconfiada, descobriu as minhas traições, depois de me ter seguido uns quantos dias. Tirou fotos e eu não consegui desmentir nada. Acabei por confessar o meu vício em sexo e ela, firme, disse que só me perdoaria se eu prometesse mudar.
Por ela, estava disposto a tudo. Entrei em tratamento. Conviver com mulheres e não poder ter relações com elas era terrível. Concentrava-me no meu casamento e nas terapias. Ocupava os tempos livres a ler, ouvir música, escrever, fazer desporto, não podia era estar muito tempo parado. Ainda me ia envolvendo com uma paciente, mas a tempo parei. O tempo passou e consegui perceber que uma relação é muito mais que sexo e que consigo aguentar bem sem ter relações.
De regresso a casa, tenho uma relação saudável com a minha esposa e quando me sinto mais inquieto, sei que posso contar com a ajuda de VillaRamadas, que estão lá para me lembrar o quanto o meu vício em sexo condicionou parte da minha vida.
Ainda não estou totalmente curado, mas sou uma nova pessoa, que já consegue fazer amor com a mulher de forma carinhosa e sentir-se totalmente satisfeito.