Viciado na rede

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Anónimo

Desde novo que percebi que não era um rapaz normal. Com 14 anos tive a minha primeira experiência homossexual, só que por vergonha de me assumir, decidi reprimir esta situação e ia curtindo na internet.

Aqui era livre de expressar os meus sentimentos, sem temer represálias. Ia tendo algumas paixões, mas todas virtuais, até que aos 16 anos, me apaixonei, simplesmente pelas conversas que tinha com um rapaz da minha idade.

Sentia que éramos almas gémeas. As nossas conversas eram sempre muito intensas e depois de dois meses de troca de confidências, passámos para uma situação mais carnal, mas sempre a nível virtual. Filmava-me despido e ele ia tecendo comentários. Eu estava completamente iludido com aquela relação.

Um dia tive uma discussão com os meus pais, que me estavam sempre a alertar para as longas horas que passava ao computador e acabei por ficar tão aborrecido, que decidi propor ao meu amor virtual para fugir comigo. Ainda hesitou, mas depois de algumas promessas que lhe fiz, lá acedeu.

Marcámos encontro num local longe de casa, para o qual iríamos de comboio. Mal cheguei ao local, só vi um homem com cerca de 50 anos, mas ignorei e continuei à espera. Até que o meu telefone toca e o tal homem era, afinal, com quem eu andava a conversar.

Tentou raptar-me, mas acabou por ser descoberto pela polícia. Os meus pais estavam histéricos com tal situação, até porque fotos minhas nú andavam a circular pela internet. Fiquei de rastos e percebi que me precisava de afastar para controlar o meu vício pela internet.

Aqui aprendi a acreditar em mim e a não me esconder do mundo.

Aprendi a ser feliz genuinamente e a aceitar-me como sou…

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