Internamento para o Luto

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A necessidade de internamento para o tratamento associado a um processo de luto surge, normalmente, de falhas verificadas numa das várias fases do processo, que dessa forma impedem o seu curso natural e saudável.

A negação é uma das principais barreiras, mas os sentimentos têm o péssimo hábito de não se irem embora apenas porque nós os negamos ou os escondemos.

Enquanto não os aceitarmos é impossível prosseguir.

Um dos pontos mais importantes no internamento para um processo de luto é o facto de quem está a viver essa realidade deixar de sentir que está só.

Ao ouvir os outros partilharem acerca de como viveram o processo de luto, onde foram buscar forças, que estratégias utilizaram, como encontraram a “luz” e a vontade que recuperaram de continuar a desfrutar da vida, o paciente verifica que a esperança se reacende, o vazio tende a diminuir e a ferida aberta pela perda começa a sarar.

O tempo torna-se menos assustador e paciente menos desnorteado.

O perdão de nós próprios e dos outros é delineado com naturalidade.

Aos poucos, o pesar converte-se em sabedoria, que podemos usar para apoiar outros que estejam ou venham a estar numa situação de luto, porque, entretanto, reassumimos a vida com uma nova profundidade.

O luto, cuja intensidade é determinada pela intensidade do amor sentido relativamente à perda sentida, é um fenómeno social e a partilha dos sentimentos vividos, com outras pessoas, só pode ser vantajosa.

O internamento para a realização de um processo de luto proporciona o suporte emocional e social tão necessário e importante numa caminhada desta natureza.

Naturalmente, a tristeza estará sempre presente num qualquer processo de luto, mas a pouco e pouco, o paciente deixa de se chorar convulsivamente e de experimentar um aperto no peito, sentido que o luto acaba quando o interesse pela vida regressa acompanhado de esperança, de gratidão e da capacidade para se enfrentar novos desafios.

Durante o internamento, o paciente recebe poderosas sugestões para viver e lidar diariamente com os seus sentimentos e perturbação.

Aprende que «não há desgraças, mas sim oportunidades».

Com ajuda e com o passar do tempo, o enlutado começa a desenvolver recursos internos para viver o luto sem ter de fugir dele.

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